Este projetou teve como objetivo a mimetização do comportamento defensivo, ou seja, a mudança de cor dos anéis que o polvo-de-anéis-azuis apresenta quando está em perigo ou é provocado, mimetizando também essa mudança e os seus efeitos.

      O processo principal foi a recriação dos dois estados separados um através das tintas e outro a partir do tecido e a conjugação de ambos a partir de uma técnica semelhante à
dos véus para se sobreporem.

      A escultura em barro branco foi feita através de um estágio/aprendizagem realizada na Moldiroda-Cerâmica uma empresa onde pude aprender a trabalhar com este material e a aprender a trabalhar na área da cerâmica e escultura.

      Foi aplicada uma camada de tinta cerâmica e verniz cerâmico para dar o efeito do polvo no seu estado normal e para a representação do seu estado defensivo e radiação de cores mais brilhantes feitas através dos anéis, foi criado um "véu" feito através de tecido tule, ou foi possível criar uma mistura entre tecidos para representar esse mesmo estado defensivo. Este véu também foi feito com o propósito de criar uma interação entre a escultura e as pessoas para uma futura exposição.

        Apesar do seu pequeno tamanho de 12 a 20 centímetros este polvo é dos animais mais letais do oceano com um veneno que chegaria para matar até 26 pessoas. 

        No entanto, a mimetização do contraste e da mudança das cores dos anéis durante a transição entre o estado normal e a fase defensiva foi escolhida para ser mimetizada através da sobreposição da cor e das texturas do tecido.